Literacia

domingo, 25 de setembro de 2011

Competitividade profissional

Apresento aqui um breve excerto de uma entrevista concedida por Filipe Carrera ao Tek, que elucida para a importância que qualquer profissional deve atribuir junto da sua abordagem a um potencial empregador.

Sugiro aos interessados no marketing pessoal, networking e que estejam à procura de emprego, que leiam a entrevista na íntegra, aqui
TeK: Acha que não? O CV morreu? 
Filipe Carrera: Eu acho que o velho CV já devia ter morrido. Alguém se esqueceu foi de lhe dizer. Principalmente uma coisa que agora está muito em voga, que é o CV modelo europeu, que é muito interessante quando uma pessoa quer contratar funcionários públicos, porque é uma bela forma de nós percebermos o histórico, mas eu lendo um CV modelo europeu não sei, sinceramente, o que é que aquela pessoa é capaz de fazer. A primeira prioridade de alguém que quer arranjar trabalho deve ser demonstrar que traz valor acrescentado à organização, não é o que ela fez no passado. O que é que me interessa se fez o curso xpto? Não me interessa nada, porque a pessoa até o pode ter feito, pode ter o certificado mas ter estado ausente todo o tempo. Não temos inúmeros colegas que não percebem nada do curso que fizeram? Mas, pronto, estiveram lá e receberam o diploma. 


Em tempos de crise não se pode apenas lamentar que as coisas estão difíceis. Em tempos de crise temos de nos tornar competitivos e olhar para a adversidade como uma oportunidade de maximizar as nossas competências, do saber ser, saber fazer, saber estar e colocá-las ao dispor do mercado de trabalho. Esta regra também se aplica aos profissionais de informação, todos podem à sua maneira marcar a diferença e ser competitivo num mercado onde cada vez mais existem profissionais com canudo. O desafio está, é claro, na aquisição efectiva de competências e colocá-las em prática nas suas mais variadas formas.